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O Seminário Internacional Rotas Críticas chega a sua quarta edição - desta vez realizado entre 06 e 09/5, no Rio de Janeiro, junto ao10º Congresso Internacional da Rede Unida. Com o tema “Políticas e Experiências de Enfrentamento da Violência de Gênero”, o evento visou compartilhar experiências e políticas que incidem sobre a violência de gênero. A programação do seminário contou com inúmeras atividades, incluindo távolas, rodas de conversa, oficinas, relatos de experiências e apresentações de trabalhos e teses, além da participação de pesquisadores e atores sociais que têm militado no campo dos estudos de gênero, no âmbito nacional e internacional.
As ativistas feministas latino-americanas Montserrat Sagot e Ana Carcedo, da Costa Rica; Mirta Kennedy, de Honduras; e Jessi Chancy Manigat, do Haiti, foram algumas das referências internacionais nos estudos sobre a temática da violência de gênero que foram destaques da programação. Além destas, as presenças da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres e de um grande número de pesquisadoras, pesquisadores e militantes brasileiras(os) no evento.
Perfil das ativistas:
Montserrat Sagot é antropóloga, doutora em Sociologia pela American University em Washington. Atualmente é professora na Universidade da Costa Rica e autora de uma grande variedade de publicações e pesquisas relacionadas a gênero, violência contra a mulher, direitos das adolescentes e outros. Montserrat Sagot é coordenadora do evento desde a primeira edição junto com Stela Nazareth Meneghel.
Ana Carcedo foi cofundadora do Movimento para a Libertação das Mulheres em 1977 e, posteriormente, do Centro Feminista de Informação e Ação (CEFEMINA), organização onde é a atual presidente. Ana Carcedo também se dedica ao ensino e à pesquisa. Mestre em Estudos da Mulher, atualmente é professora em vários cursos no campo dos estudos da mulher. Como pesquisadora, suas áreas de trabalho incluem violência contra as mulheres e economia feminista.
Mirta Kennedy é economista e diretora do Centro de Estudos de Mulheres de Honduras (CEM-H). Durante a ditadura no Uruguai, Mirta mudou-se para Honduras, onde tem vivido nos últimos 30 anos. Foi consultora da Organização dos Estados Americanos e das Nações Unidas nos temas desenvolvimento, gênero e pobreza.
Jessi Chancy Manigat é haitiana, membro da Coordenadoria de Defesa Nacional pelos Direitos das Mulheres (CONAP), editora da revista CRESFED, membro do conselho do Grupo Mulheres do Haiti e da Comissão Oficial para o desenvolvimento da paz no Haiti.
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